CALEIDOSCÓPICA

Os noturnos silêncios dos rebocos

Atravessam os infindáveis caminhos

Traçam projetos

Desfiam ninhos

Aninham-se no espaço

Entre o ser claro

E o ser opaco

Formas geométricas se despem de arestas

E vão às festas

Nesse efeito que a insanidade

Põe na imaginação

São luzes da estação ferroviária

Onde alguém me espera

Desde o inimaginado

taniameneses
Enviado por taniameneses em 18/02/2011
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