CALEIDOSCÓPICA
Os noturnos silêncios dos rebocos
Atravessam os infindáveis caminhos
Traçam projetos
Desfiam ninhos
Aninham-se no espaço
Entre o ser claro
E o ser opaco
Formas geométricas se despem de arestas
E vão às festas
Nesse efeito que a insanidade
Põe na imaginação
São luzes da estação ferroviária
Onde alguém me espera
Desde o inimaginado