VIRTUDE DO POETA
Jamais disseste do amor as coisas mansas;
com os olhos que se erguem a esperança
Virtude a vê sempre passar séria, constante,
Tranqüila, fria, em pálido semblante
Seu riso sem calor como o brilhante
veste verdade silenciosa jamais hesitante
Nos nossos lábios o próprio riso gela,
O brio intenso contido nela
Mas eis que são felizes os que as tem
com ela se nasce, d'outro modo não se obtém
O poeta bem aos olhos tem cravado
Na mente profícuo talento, ao peito honrado,
És afortunado, templo de imortal renome
Que no futuro o espera a glória em nome.
Por mãos soberanas, teus poemas, inspiração consome.
OBS:.
***Esse humilde texto dedico a todos os poetas e poetisas, que me inspiram, me encantam, me fascinam e me incentivam a galgar os passos nos vastos campos da poesia.****
A vocês o meu eterno carinho.