Não há noite aqui dentro nem dia lá fora
...quando esparramo meus sonhos no chão do teto.

Esqueço de tudo... Me perco do tempo, da hora
...quando um deles me toca num gesto inquieto
 
(Dormindo acordada... assusto feliz
Paro o relógio em meio á madrugada.
Evitando amanhecer uma voz que me diz
Ser tarde pra eu viver outrora (chegada).
 
...e eu me entrego á ela em tardio momento.
O mundo para quando a gente inicia.
Suores... os comparo á um orvalho lento
Massageando a madrugada com mão macia
 
Recolhe-me os sonhos, já fartos, já cansados; 
(Tanto os recém como os de outrora(em aberto)
Abro janelas. Acendo o dia...Alinho lençóis desarrumados
...
pois, outras noites nos aguardam (no leito frio do teto).

                             






SonhoAzul
Enviado por SonhoAzul em 17/02/2011
Reeditado em 12/03/2011
Código do texto: T2798629
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