"PEQUENINA"
Ao sonhado futuro sorri tua mãe
se envaidece e sorri teu pai.
Maravilhado o rosto puro da criança
vai e vem... balança.
Balança como o rimar
de um verso de esperança.
De seio a seio , a criança
em seu vogar do meio
do colo-berço , encanta.
Eu bem sei que te chamo pequenina
ténue como o véu solto na dança,
Que és no juizo apenas a criança,
A folhinha do til que se balança,
O peito que correndo logo cansa,
Mas, filha, lá dos tempos onde andei,
no céu, pequenina, sempre te admirei
o teu nascer, esperei, esperei...
Tanto me enchi de angústia e em esperas fiquei
Ouvindo o infinito, sorrindo teu sorriso, sonhei...