"PEQUENINA"

Ao sonhado futuro sorri tua mãe
se envaidece e sorri teu pai.
Maravilhado o rosto puro da criança
vai e vem... balança.

Balança como o rimar
de um verso de esperança.
De seio a seio , a criança
em seu vogar do meio
do colo-berço , encanta.

Eu bem sei que te chamo pequenina
ténue como o véu solto na dança,
Que és no juizo apenas a criança,
A folhinha do til que se balança,
O peito que correndo logo cansa,

Mas, filha, lá dos tempos onde andei,
no céu, pequenina, sempre te admirei
o teu nascer, esperei, esperei...
Tanto me enchi de angústia e em esperas fiquei
Ouvindo o infinito, sorrindo teu sorriso, sonhei...


                              

Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 17/02/2011
Reeditado em 17/02/2011
Código do texto: T2797991
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