OFÍCIO DE SER MENINO ( POEMA DE 1988)

Sei o que os mestres

desaprenderam.

Sei o que os séculos

jamais souberam.

Amestrado,

não caibo onde me encerram.

Sou a verdade

em que não se põem rédeas.

Vou direto

ao coração das coisas.

Poema de 1988.