BOA NOITE!



Verbo crepuscular e íntimo alento
Das coisas mudas; bálsamo misterioso;
Desse querer e essas ânsias afrontosas,
de desejos insanos e bocas ardilosas

E em nossa mente a aranha fia e tece,
Com paciente labor, fantásticas visões,
Recúa o pensamento!... E já prostrado
Ecoa, ó mar, pelas praias solitárias
a vagar distâncias as areias visionárias

Desponta a lua. Adormeceu o vento,
Como um sonho de paz e esquecimento

Boa noite!



Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 16/02/2011
Código do texto: T2796627
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.