NAMORO DE ANTIGAMENTE
MOR
Antigamente o namoro
De longe ao ver os dentes.
Já era o maior choro
Até já ficava contente.
Cumprimentos e adeus
Só na ponta dos dedos.
Observada pelos seus
Era o grande medo.
Qualquer tropeço
Era logo o grande perigo.
Casamento de apreço
Era sempre seu inimigo.
Em pedir em casamento
Era um ato solene.
No maior comportamento
O coração que espreme.
Daquele sim a espera
Quando chamada a presença.
Sofredor se esparrela
Nem teria já desavença.
Do sim tinha certeza
Entrega das alianças.
Em torno daquela mesa
Laudo café de esperança.
São José/SC, 12 de fevereiro de 2011.
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