Crônica do Espelho
Não se sabe a data de origem exata dos espelhos. Foram descobertos nos despojos da civilização Badariana (do Egipto, junto ao Rio Nilo), espelhos de cobre, deixados pelo homem primitivo no quinto milênio a .C.
Algumas culturas possuem crendices de que quem quebrar um espelho terá sete anos de azar. Se for verdade...(eu estou frita...rsrsrs)
Os antigos romanos creditam aos espelhos o poder de refletir a alma e afetar o bem-estar de uma pessoa.
A fé judaica exige que todos os espelhos da casa sejam cobertos enquanto a morte de um ente querido é velada, de modo a impedir que os vivos sejam distraídos pelos ornamentos da beleza e do mundo físico.
As culturas de Roma ao Oriente Distante possuem uma tradição comum que considera espelhos como entidades malévolas que aprisionam as almas dos viventes, causando assim a morte ou capturando as almas dos falecidos antes que possam chegar à vida após a morte, amaldiçoando seus espíritos com o cativeiro eterno.
Mas de certo que o espelho é um objeto que todos nós temos em casa...e nele esperamos ver refletidas as verdades (nem tão verdades assim..rsrsrs)...mas contudo o espelho é um fiel amigo, silencioso, companheiro...tudo ouve...e quantas de nós mulheres não desejou que o espelho falasse...rsrs...
Ele nos instiga aos prazeres, e insistentemente nos incentiva a buscar realizações, provocando a razão...insultando a sensatez...intrigando nossos desejos, quando estes adormecem.
Um amigo, que não reflete somente a nossa imagem, mas todo o estrago que a espada(insensatez) tenha feito ao longo dos anos.
Então é preciso coragem, tranquilidade e audácia, que só os anos trazem. Para mantermos nossa jóia intocável (A Alma) sem máculas, e finalmente, para que o espelho não mostre o que não queremos ver!...
Dama da Poesia
Todos os direitos reservados ®.