Singularidade

Pinto quadros conotativos

sobre a embriaguez do amor em desalento.

Com a tinta dos sentidos esboço um retrato teu

no espaço das paixões inócuas,

porque quero apenas comtemplar-te,

nada além disso.

Quero unicamente a doce volúpia da alma

ao sentir teu sorriso afável,

descontinuado pelos dias,

ao ter teus olhos tenros raramente presentes,

teus longos fios dourados tangíveis e lúcidos.

Não mais que isso.

Apenas admirar-te a singela beleza.

E como és belo, meu caro!

És o mais belo cântigo,

um excepcional drama poético do amor.

Amor sem delírio.

Celebro-te.

Exulto-me em admiração.

Tão somente, singular.

Leitora BNFS
Enviado por Leitora BNFS em 16/02/2011
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