NUNCA ESTAMOS SÓS!

Busco o gosto do amor

Em quantas bocas eu beijo,

Para não me sentir só.

Mas cada estrada é passarela

De solidão e por vezes de dor.

Porém continuo a buscar o Caminho

Nos meus versos apenas expresso

A minha a tua dor, toda necessidade de amor

Que me faz tanta falta e a vós outros.

Mas adianta gritar para ti meus lamentos?

Quando clamor e gritos são sinônimos?

E caminhamos... mas nunca estamos sós!

Alguém que não vemos, mas que sentimos

Acaricia e apertas as nossas mãos.

E ninguém poderá dizer que lutar é em vão

Quando a recompensa é o galardão recebido,

Nem sempre compreendido

Mas que deixa todo âmago saciado e carinhado.

E mesmo magoado, não deixo

A tristeza mascarar os meus passos

Apenas sou contínuo

E o Todo está ao meu encontro.

Claudio Dortas
Enviado por Claudio Dortas em 16/02/2011
Código do texto: T2795900