NUNCA ESTAMOS SÓS!
Busco o gosto do amor
Em quantas bocas eu beijo,
Para não me sentir só.
Mas cada estrada é passarela
De solidão e por vezes de dor.
Porém continuo a buscar o Caminho
Nos meus versos apenas expresso
A minha a tua dor, toda necessidade de amor
Que me faz tanta falta e a vós outros.
Mas adianta gritar para ti meus lamentos?
Quando clamor e gritos são sinônimos?
E caminhamos... mas nunca estamos sós!
Alguém que não vemos, mas que sentimos
Acaricia e apertas as nossas mãos.
E ninguém poderá dizer que lutar é em vão
Quando a recompensa é o galardão recebido,
Nem sempre compreendido
Mas que deixa todo âmago saciado e carinhado.
E mesmo magoado, não deixo
A tristeza mascarar os meus passos
Apenas sou contínuo
E o Todo está ao meu encontro.