Ficaram as contas
O peito batia, com a força da dor.
Que sentia.
Os olhos, brilhantes
tinham o brilho da lágrima.
Que corria.
O corpo curvado
pela força do vento,
vergara cansado
pela força do tempo.
A vida tão cheia, passada,
é a ruga na face, estampada,
é folha vazia que chora.
O passado foi embora,
ficaram as contas
que a vida nos cobra
agora.