Acalma-te, a vida é longa.

Acalma-te!

Parece ter engolido sopa de letra.

Estas, repetindo feito moinho e pneu, que grudou prego no caminho.

E sai assoprando e tinindo tic tic tic...

Acalma-te!

Que hoje, teve onda quebrando,

Enroscando, as areias em si.

Teve vento, da manhã à tardinha, E vai seguir a noitinha!

Assoprando tudo que vê. (E o que, não vê!)

Acalma-te!

Que isto parece, canto de grilo.

Que nasceu para morrer.

Acalma-te, então!

Se não vives em quatro patas,

Nem de trombas queres viver, acalma-te...

Não vivas sós de joelhos, que logo vai te doer!

...........” Catarino Salvador “.

Catarino Salvador
Enviado por Catarino Salvador em 15/02/2011
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