Acalma-te, a vida é longa.
Acalma-te!
Parece ter engolido sopa de letra.
Estas, repetindo feito moinho e pneu, que grudou prego no caminho.
E sai assoprando e tinindo tic tic tic...
Acalma-te!
Que hoje, teve onda quebrando,
Enroscando, as areias em si.
Teve vento, da manhã à tardinha, E vai seguir a noitinha!
Assoprando tudo que vê. (E o que, não vê!)
Acalma-te!
Que isto parece, canto de grilo.
Que nasceu para morrer.
Acalma-te, então!
Se não vives em quatro patas,
Nem de trombas queres viver, acalma-te...
Não vivas sós de joelhos, que logo vai te doer!
...........” Catarino Salvador “.