Sol

Brilho da própria alma, nas manhãs
Convulsas espalha a calma; deixa o coração
Pendente dum amor, duma grande paixão.
 
Porém, presente encontra-se a bondade
Solta no vento; incógnita do pensamento
Que devagar vaga ao léu e nas asas
Dos pássaros bem próximos do firmamento.
 
Talvez eu possa ouvi-los em código
Mas não conseguirei decifrar no instante,
Nem a sublimidade da brisa, ária precisa
Que aguça, sobretudo, esta emoção cantante.
 
Sol, brilho do amor mais preciso na alma
Dum ser carente, que abre o coração
Apertado e prepara-se para ouvir a canção
De emoção aguçada, adornada e tão dolente.
R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 15/02/2011
Reeditado em 15/02/2011
Código do texto: T2792713
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