BOM DIA
Parabéns, Orlando, pela iniciativa.
( e quem sou eu para dizer;)
mas de fato,
você escolheu bem dois expoentes.
Nos expoentes, a potência e o ato,
na língua, os fatos.
Que cante o Pessoa, no Caieiro,
a voz dos rios, dos sinos,
na simplicidade
das primaveras do mato;
"Corre pelos vagos campos até mim
uma brisa ligeira."
"....... e não sou eu: sou feliz"
Sim, é feliz
o Homem parte do Universo,
mas que com ele não se troca.
e nem nele se dilui:
- lhe dá a fala!...
na poesia, e nos versos,
que faltavam...
E como é o mundo tudo
"pois de tudo fica um pouco,
fica um pouco do teu queixo"
aqui deixo um pouco do Drummond,
- um outro mundo,...
mesmo tendo pedras
no caminho...
bem mineiro,
conta histórias,
que o mundo não é mudo,
mas é tudo,
- só se for assim,...
bem devagarinho:
"E de tudo fica um pouco.
Oh abre os vidros de loção
e abafa
o insuportável mau cheiro da memória."
e esse foi o fim da história
em um bom dia,
porque não sou eu
o ópio de mim,
nem o fim...
(dando os parabéns ao Orlando Caetano que nos brindou, no MIP, com um artigo que falava de Pessoa e de Drummond)