ADOCICADO SUOR
Velhos desgovernos
Aparentam como novos
“Entre sorrisos
E beijos destilados”
De sabor, apresentam-se aos povos,
Almejam saciarem todos os anseios
Mas só deixam sonhos desmoronados,
Promessas imersas em ostracismo,
Na iminência do caos futuro.
Mas na Democracia que é ante democracia
Quem vota é quem está apta,
A decência está mascarada,
Por quem furta e massacra,
Quem trabalha não pode gritar,
Quando lida é sinônimo de calar?
Porém uma minoria quer
Que vivamos em estado de exilados,
Que não reivindiquemos direitos
Que aceitemos livremente o látego,
Que vistamos o cânhamo.
Quem tem nas mãos a produção
Quer uma justa remuneração,
É incansável no fazer reivindicação,
Traz no fruto do trabalho
O gosto adocicado do suor,
Doado com pedaços do seu amor.