AI DE MIM



Vivendo e gozando,
Que a morte é fatal,
Foi essa a razão:
beijos, que mal nos farão?
Se apenas os dou...
E o gosto ficou?

Eis a minha triste conclusão
para os males que dilaceram o coração:

A vida é chula, uma farsa assobiada,
O mundo é a velha cena de uma mulher ensanguentada.
A minha dor de mãos finadas são agulhas sobre cetins...
E o meu amor, é um eterno querer, num sofrer sem fim.
Ai de mim!
Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 14/02/2011
Código do texto: T2790697
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