Meu vestido pendurado
no remanso do vento
deixo cair minhas mãos
sobre o caderno
( verso quebrado)
o mar parece um jogo mal jogado
a estrela pálida , silencia
a poesia me leva
á caminhos desconhecidos
ninguém sabe nada,
saber , É saber que nao sabe
o vento alto me faz pensar
nem sempre morre
quem fecha os olhos,
alma postiça
redenção do silencio
no relógio , barulhos da natureza
as vezes sou a tinta que colore meu dia
um corpo que escapa de um anjo no precipício,
olhos fatigados
prefiro ser um navio ancorado
antes do quebrar da ponte...
olguinha costa