Arte Minha
Meu universo é desta arte.
Desenhado com um lápis deitado,
No papel rasurado da vida que apaguei.
Retoma o traço a mão firme,
A alma trêmula em reta,
Deste ângulo repleto dos riscos que já corri.
Deixo esboços de liberdade pelos cantos,
E preencho o centro com infinitas ilusões,
Sombreando sons e sabores de mim.
Encontro minha alma em tons de cinza,
Revelada à pele do papel ferido,
Resgatando da morte a arte sem fim.