BALZAQUIANA
Noite de céu estrelado
A lua imponente derrama seu brilho
Sozinha em seu quarto
Com o babydol em chamas
Uma mulher madura ruminando desejos
E o pensamento viajando livre
Mulher madura com libido de adolescente.
A balzaquiana em noites de lua cheia
Entra em transe
Transformando-se numa loba em pleno cio.
Seu corpo parece um vulcão adormecido
Entre comichões e calafrios
Estás Prestes a entrar em erupção
O sangue ferve nas veias parece queimar.
Como uma louca ela se livra das poucas roupas
Ganhando as ruas sai a vagar
Vai à busca do sol que não tarda chegar.