INEXATIDÃO DE UM ATEU EM PRECE /// TROVINHA

A que fala a linguagem da poesia

Não existe

Miragem, logo se desvanece

Inexatidão de um ateu em prece

Os poemas são fumaça

O fogo se extingue

Chove sobre as brasas da imaginação

As cinzas se misturam à lama

Rapidamente somem nos sulcos da terra

Misturam-se aos subterrâneos rios

E se tornarão carvão, cristal, diamante

Depois de séculos a fio

***

TROVINHA

Ela é uma borboleta

Pousa aqui, pousa acolá

Pousa em rosa, pousa em letra

Vai por onde se lhe dá.

*** Sinto-me feliz e festejada em incluir a esta página a simpática interação do escritor ZÉ ESTEVÃO DA PARAÍBA:

Análise literária não arrisco

que nesta praia sou amador

não quero pagar mico

sou mero aprendiz do amor.

taniameneses
Enviado por taniameneses em 13/02/2011
Reeditado em 13/02/2011
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