INEXATIDÃO DE UM ATEU EM PRECE /// TROVINHA
A que fala a linguagem da poesia
Não existe
Miragem, logo se desvanece
Inexatidão de um ateu em prece
Os poemas são fumaça
O fogo se extingue
Chove sobre as brasas da imaginação
As cinzas se misturam à lama
Rapidamente somem nos sulcos da terra
Misturam-se aos subterrâneos rios
E se tornarão carvão, cristal, diamante
Depois de séculos a fio
***
TROVINHA
Ela é uma borboleta
Pousa aqui, pousa acolá
Pousa em rosa, pousa em letra
Vai por onde se lhe dá.
*** Sinto-me feliz e festejada em incluir a esta página a simpática interação do escritor ZÉ ESTEVÃO DA PARAÍBA:
Análise literária não arrisco
que nesta praia sou amador
não quero pagar mico
sou mero aprendiz do amor.