POENTES



Há poentes desolados
e o vento às vezes é brusco
a vida no sol-poente
fica assim num triste enleio
entre melindres e receios
e nós perdidos no meio
Meu grito vive a ponte que o abismo
há muito conquistou.
O lume é ténue,
a chama é quase ausente
e quase extinta.
Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 12/02/2011
Código do texto: T2787757
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