As Horas Passam...

As horas passam no velho relógio de parede e há brisas lá fora.
É só uma questão de tempo...
Estaremos juntos, em imediato contato, numa simbiose, sobrepostos como num eclipse total:
Dois seres – um só ser!

Até lá, embalo minhas inseguranças e banalidades, que são muitas, com maestria para que caibam numa caixa de fósforo.

Sob o sol e as lentes do tempo, a deixarei para que entre em combustão espontânea e desapareça.

Uma vez escolhido, quando abrires a porta e me acolheres, serei puro.

Flávio Omena
Enviado por Flávio Omena em 12/02/2011
Reeditado em 14/02/2011
Código do texto: T2787583
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