Goya
Não são homens de papel.
São amontoados de vícios.
São minha vida aberta cirurgicamente,
com tuda a feiura de que sou capaz.
Agonizo, danço como um demente,
vejo anjos arremessados do céu,
e não espero que me entenda:
todos somos surdos.
Não são homens de papel.
São amontoados de vícios.
São minha vida aberta cirurgicamente,
com tuda a feiura de que sou capaz.
Agonizo, danço como um demente,
vejo anjos arremessados do céu,
e não espero que me entenda:
todos somos surdos.