MEU REFUGIADO POEMA
Batalha – PI
- Contemplação deste refúgio existente;
- Inspiração e poder poetizar;
- Céu anilado, nuvens brancas e escuras;
- Lua, a esplendorosa Lua;
- Sol, a ofuscante estrela solar;
- Estrelas, as brilhantes estrelas;
- Relâmpagos que abrem o céu;
- Trovões, em fortes trovoadas;
- Chuvas que caem torrencialmente;
- Vento gostoso e sempre presente;
- Músicas ao vento em alta sinfonia;
- Solo brotante de verde real;
- Casa modesta e o requisitado alpendre;
- Quintal, o razoável quintal;
- Árvores grandes e pequenas;
- Galhos crescidos balançam na força do vento;
- Frutos diversos de puro sabor;
- Pássaros com seus cânticos endeusantes;
- Restauração das forças perdidas;
- Sonhar até de olhos abertos.
O esposo Geraldo, de pele salgada e cheiro de mar,
A comadre Ana Maria
De Jesus Lopes de Souza,
O Fred, o Júnior, presenças amigas.
O meu local preferido, único,
Embaixo das majestosas mangueiras,
À busca de paz tão almejada,
Mas qual! Não a encontro total,
Pois seres queridos distantes estão,
Ficando-me a doída saudade,
Impedindo-me, pois, do mergulho integral.
[ Poema publicado no jornal “Igaçaba”, de Roque Gonzales, Rio Grande do Sul. ]
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