RIO DE PEDRAS

Ofuscada, bela paisagem

de aspecto meigo e triste

de relance parece soluçar

seu soluço só faz resplandecer

o que de mais vivo

há em seu íntimo...

Um rio que pára

ou que segue para

lugar nenhum.

Uma pétala de flor

que cai

sobre seu leito

Uma vida sem vidas

Perturbações vindas

de um sempre tão primórdio

Banhado estivera por límpidas

Por lindas jovens nascentes

e nunca por regatos de lágrimas

cobrindo o infinito leito

de hoje um rio de pedras

que descansa em seu leito...

RAQUEL CORDEIRO
Enviado por RAQUEL CORDEIRO em 12/02/2011
Código do texto: T2786900
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