Varre Juliana, varre
Varre Juliana, varre
Varre Juliana
Varre as folhas do jardim
Varre que o vento não tas leva
Como te levou de mim
Varre e pára, olha as árvores e sorri
O pássaro chilreia, e a vida é assim…
Varre e varre
Chora e varre para lá
Na poesia do Outono
Que se vê quente cá
…
E se o Inverno vem gélido
E sem ventos… nem acrescento que será por ti
Que do varrer levaste o vento num tormento
E ele acaba aqui
Varre Juliana, varre
Varre a lágrima do teu rosto
Que nem do sol-posto a fará secar
E varrerás para sempre cada letra do verbo amar.
Lacrima D'Oro