Varre Juliana, varre

Varre Juliana, varre

Varre Juliana

Varre as folhas do jardim

Varre que o vento não tas leva

Como te levou de mim

Varre e pára, olha as árvores e sorri

O pássaro chilreia, e a vida é assim…

Varre e varre

Chora e varre para lá

Na poesia do Outono

Que se vê quente cá

E se o Inverno vem gélido

E sem ventos… nem acrescento que será por ti

Que do varrer levaste o vento num tormento

E ele acaba aqui

Varre Juliana, varre

Varre a lágrima do teu rosto

Que nem do sol-posto a fará secar

E varrerás para sempre cada letra do verbo amar.

Lacrima D'Oro

Lacrima Doro
Enviado por Lacrima Doro em 11/02/2011
Código do texto: T2785865
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