No Rochedo Me Sentava
No rochedo me sentava,
Sorte o Senhor me concedia,
Ver o Sol que se escondia,
Enquanto meu ego repousava,
Em pensamento e espírito,
Isso lembro ter escrito,
Que o Sol já não via,
Pois já o horizonte dobrava!
Torna-se o rochedo sombrio,
Com a noite a chegar,
Sente-se a brisa do mar,
E do mar vem o frio,
Já se recolheram as aves,
Sopram brisas mais suaves,
Assim foi meu sonhar,
Neste dia mais sombrio!