Ressurjo
Na quietude do silêncio, trilho a madrugada
Embriagada em pensamentos incessantes
Que latejam em meu corpo; pulsa o desejo
De um sorvo de cada uma das tuas palavras
Repletas de simplicidade, leveza e transparência,
Desejando passar dos meus limites e ir além,
Ansiando mergulhar na minha inconsciência,
Permitindo aflorar a emoção, o ardor da paixão;
Devaneando, entrego-me às belezas do amor,
Uma busca constante na inquietude do meu ser,
Naufragado pelas tempestades da vida;
Recolho os estilhaços, colando-os firmemente.
Ressurjo livre como o ar!