Asas
Elas não aparecem mais
E as preces são breves e sem impacto
São brigas diárias por números e números
E Elas são arrancadas lentamente, num lapso
Descem e me dizem: “Oi!”
Sem mais nada só faço responder
E dizem que sou mais uma ali
Os números (Ah! Os números que aumentam sem se ver)
Minhas máquinas estão mais humanas
Mas não sabem guardar segredos
As estátuas estão mais humanas
Queria voar, mas sem asas não posso