Asas

Elas não aparecem mais

E as preces são breves e sem impacto

São brigas diárias por números e números

E Elas são arrancadas lentamente, num lapso

Descem e me dizem: “Oi!”

Sem mais nada só faço responder

E dizem que sou mais uma ali

Os números (Ah! Os números que aumentam sem se ver)

Minhas máquinas estão mais humanas

Mas não sabem guardar segredos

As estátuas estão mais humanas

Queria voar, mas sem asas não posso

RAQUEL CORDEIRO
Enviado por RAQUEL CORDEIRO em 11/02/2011
Código do texto: T2784874
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