DESTINO DOS VERSOS



Esse é o destino dos versos.
Murcha a flor e o seu pó dura sempre.
Quem sabe quem os terá?
Quem sabe a que mãos irão?
Submeto-me e sinto-me quase alegre,
como quem se cansa de estar triste.
Mas para mim, que não sei o que penso,
É, além de ser ...É não ser mais
um quase rir como quem tem chorado muito.

Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 10/02/2011
Código do texto: T2784541
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