POESIA SOCIAL(ISTA)
Gostaria de fazer uma poesia social. Ops! Digo, socialista.
Para ser dividida igualitariamente entre as crianças, velhos e loucos.
Uma poesia sem direito autoral, sem termo de propriedade,
uma poesia popular.
Daquelas que parisse caminhos...
Daquelas ingênuas, sapecas, provocantes e provocativas.
Daquelas que fizessem chorar, rir, sonhar, navegar...
Daquelas de uma simplicidade gritante e complexidades apenas
murmuradas.
Sem nenhum intúito de mudar o mundo.
Apenas enfeita-lo... um pouco.