O CASTIGO DA NATUREZA.
Chagaspires
A mata sentida chora de saudades,
Das arvores serradas caídas ao léu,
O rio com seu canto sonoro e triste,
Carrega os troncos lavados de angustia,
Clamando ao vento o seu sentimento;
Levados por vozes que chegam ao céu.
São vários os lamentos e a mãe Natureza,
Gemendo e chorando se põe a bradar.
E diz para o homem largar o machado,
Parar a ganância, não mais desmatar.
E ele prossegue de ouvidos serrados.
Sai desmatando sem dar atenção,
Aos rogos constantes da mãe natureza,
Que pelos seus atos dará com certeza,
Um duro castigo por sua ambição.