Duas questões
Outras mãos
- cálidas, sólidas, sem medo ou necessidade,
bem precisadas de mim -
reivindicaram-me.
Tomaram a si teu papel.
Outrora perto, teus anéis maltrataram;
nós nas juntas dos dedos, nós nos pulsos...
Nós em nós, sós...
Onde, agora, tuas mãos insones: em outras faces,
outros ombros,
outros disfarces?
Creio
que nem te posso perdoar,
outras mãos
reivindicaram-me.
Por que não estavas aqui?
Eu só queria as tuas!...