Beijei os teus lábios.
Beijei os teus lábios,
Opinei sobre teus lábios.
Passei a mão entre tuas curvas,
Arranquei tuas roupas – ficamos nus.
Peguei-te no colo, joguei na cama, beijei-te toda.
Bati em teu busto, que parecia um pimentão dê tão vermelho que ficou.
Amassei como se fosse um papel. Palpei teus seios – sim eu assumo, fiquei com receio. Mas foi tão bom.
Deixei-te toda molhada de tanto beijar e acariciar – Tudo isso para suprir minha carência, sim florescência.
Floresce um amor em plena intensidade, indecência, um puro pudor. Desabrochava a flor escondida numa mata pouco habitada.
Fiquei tão excitado – ao mesmo tempo que desabrochaste.
Acho que brochei quando toquei em tua face e tirei tua farsa.
Quando tirei, eu acordei: Não passava de um sonho!
Voltei a ligar para solidão.
E ela me atendeu.
Renato F.Marques