Novos Coletivos!
Casca quebrada, olho pisca raivoso,
Fervorosos que se apegam nos domínios,
Toda fúria que mal conduz, refrata,
Urge na retórica, pólos embaçados,
Esforços aleatórios para convencer,
Tudo aquilo que mal se reparte hoje,
Mais de vinte e cinco anos já falava,
Que breve tudo isso assim seria,
Parece que ninguém leu George Orwell,
Ou mesmo Júlio Verne, bem antes,
Taxado de anarquista, voraz vociferante,
Muito foi dito nos escritos de 82 & 83,
Anarquia não é bagunça como lema,
Robotização, informação constante, lisa,
Mais fúrias quase incontroláveis, céus,
Desmistificação da maioria dos dogmas,
Para retornar numa frenética busca
Da essência, redescobrindo a luz,
Muitos serão empurrados pela pressa,
Depois da correria, vão se dar conta,
Hora dos iluminados & da reconstrução,
Para transpor pedras & paredes,
Ainda tem muita gente apenas falando,
Bem poucos, arregaçando as mangas,
Muitos estão impedidos de melhor fazer,
Por conta do raciocínio obtuso corrente,
De que experiência & vivência é fardo,
Quem mal remunera, pior ainda vende,
Aquele que nada entende, flanou esses anos,
Ou se escondeu atrás de uma investidura,
Alguns no raso, com bandeiras trocadas,
Bem poucos enfiando a cara no espelho,
Com medo das cabeças serem esmagadas,
O pensamento voltado para o próprio umbigo,
Para quem se lascar, sobrou a velha cama,
De cada um com seus problemas,
Até o momento que alguém venha,
E fique batendo na sua porta!
Vai lá & diz que não tem ninguém!
Peixão89