AS VEZES ME SINTO ASSIM

Mesmo sendo adulta me sinto criança

Com os pés no chão sensação do espaço

No solo firme sinto algo que balança

Estando tão perto a carência do abraço

Quem sou eu na realidade

Em sonhos me sinto acordar

Acordada o sonho que invade

Fecho os olhos ainda estou a olhar

A vida é assim sensações estranhas

Que parada me sinto o mover

Que na pequenez a alma é tamanha

E no brilho do sol vejo chover

Chuvas de sonhos e realidades

A busca contínua do interior

A essência da perpétua felicidade

Sinto às vezes que estou fora de mim

Em sorrisos a vontade de chorar

Se eu choro o sorriso diz assim

Vem e deixa os risos me contar

Qual sejam a coragem e o medo

Na manhã sinto a tarde aproximar

Chega a tarde e desvenda o meu segredo

Sentir e viver são tudo isto a expressar

Quem sou ou o que deixo de ser

Ao coração levo os sentimentos meus

A vida é o principal prazer

O privilégio que no proporcionou Deus

verginia
Enviado por verginia em 10/02/2011
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