AS VEZES ME SINTO ASSIM
Mesmo sendo adulta me sinto criança
Com os pés no chão sensação do espaço
No solo firme sinto algo que balança
Estando tão perto a carência do abraço
Quem sou eu na realidade
Em sonhos me sinto acordar
Acordada o sonho que invade
Fecho os olhos ainda estou a olhar
A vida é assim sensações estranhas
Que parada me sinto o mover
Que na pequenez a alma é tamanha
E no brilho do sol vejo chover
Chuvas de sonhos e realidades
A busca contínua do interior
A essência da perpétua felicidade
Sinto às vezes que estou fora de mim
Em sorrisos a vontade de chorar
Se eu choro o sorriso diz assim
Vem e deixa os risos me contar
Qual sejam a coragem e o medo
Na manhã sinto a tarde aproximar
Chega a tarde e desvenda o meu segredo
Sentir e viver são tudo isto a expressar
Quem sou ou o que deixo de ser
Ao coração levo os sentimentos meus
A vida é o principal prazer
O privilégio que no proporcionou Deus