NÃO SOU POETA


Escrevo como quem quer ser escrito
memória onde repousa e se transforma. Insisto.
Um destino de qualquer coisa que não para de bater
O Poeta morre, mas não cessa de escrever.
Sei bem que minhas obras não são dignas,
De poesias eis que são tão peregrinas

Não rias desse escrito,
Que pouco ou muito é dito
Que há só doçura, embora,
Há fogo que devora...
Escrevo somente o que sinto
e de tudo que tenho dito
há verdade, nunca minto
Escrever é tudo que preciso.

Poeta não sou, nem posso ser
Sou apenas um poema a viver



Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 10/02/2011
Código do texto: T2783200
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