A passeata... (Para Sylvio Passos)
Efervecência de sonhos etílicos já compartilhados
Passos largos em direções opostas
Noites de insônias, sonos roubados
Vejo no meio fio transeuntes desloucados
O Jardim da Babilônia não é aqui
Praça Ramos de Azevedo “o início”!
Minha voz desafinada em coro
A loucura estampada no Tribuna Escrita
Não sou ator mas estou no Municipal
Sigo a multidão por ruas tortuosas do centro
Ladeiras sinuosas, uma multidão em transe, “o meio”!
Procissão às avessas, Praça da Sé, não é “o fim”!
Sylvio, no próximo ano, quero seguir novamente teus passos...
(Manoel Hélio)
São Paulo, 21 de agosto de 2010.