Entre vírgulas
Chama, que se ergue
Lama, que afunda
Fama, que se esconde
Dama, que se ilude
Cama, está quebrada
Arma, idolatrada
Faca, já está cega
Andar, em linha reta
Bebê(r), pra fecundar
Esquecer, pra relembrar
Existir, não é viver
Viver, pra quê?
Importante, é criar
Já disse, uma pessoa
Poesia, que ressoa
Dos males, o melhor
Há sempre, um pior
Amor, o pai do pranto
Se não, é só engano
Cupido, um demônio
Diabo, patrimônio
De quem, a Deus cultua
Ceder, a um matrimônio
Morrer, a luz da lua;