Entre vírgulas

Chama, que se ergue

Lama, que afunda

Fama, que se esconde

Dama, que se ilude

Cama, está quebrada

Arma, idolatrada

Faca, já está cega

Andar, em linha reta

Bebê(r), pra fecundar

Esquecer, pra relembrar

Existir, não é viver

Viver, pra quê?

Importante, é criar

Já disse, uma pessoa

Poesia, que ressoa

Dos males, o melhor

Há sempre, um pior

Amor, o pai do pranto

Se não, é só engano

Cupido, um demônio

Diabo, patrimônio

De quem, a Deus cultua

Ceder, a um matrimônio

Morrer, a luz da lua;

Felipe Alves Freitas
Enviado por Felipe Alves Freitas em 09/02/2011
Reeditado em 10/02/2011
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