AUSÊNCIA
No ápice do destino perverso,
Com uma garrafa já no fim,
Exponho minhas dores em verso,
Desejando tê-la junto a mim...
Que se afogue em minha embriaguez
A saudade cruel que me consome,
Chorei na lembrança que se fez
Quando na dor chamei teu nome.
Como, doravante, vou viver
Quieto de coração apaziguado,
Se deste o teu amor a conhecer
E eu, d'errante, passei a ser amado?
Habita agora em mim um vazio,
Uma falta enorme - consequência:
Ando pela rua feito um vadio
Embriagando-me de tua ausência.
Com uma garrafa já no fim,
Exponho minhas dores em verso,
Desejando tê-la junto a mim...
Que se afogue em minha embriaguez
A saudade cruel que me consome,
Chorei na lembrança que se fez
Quando na dor chamei teu nome.
Como, doravante, vou viver
Quieto de coração apaziguado,
Se deste o teu amor a conhecer
E eu, d'errante, passei a ser amado?
Habita agora em mim um vazio,
Uma falta enorme - consequência:
Ando pela rua feito um vadio
Embriagando-me de tua ausência.
Dedicado a Elis,
e à aguardente Serra das Almas (BA) que se acabou...
11/10/2009