Ao Som da Fláuta
Num sopro suave, veio o som,
Doce da flauta, que chorava,
Arrependida, pedindo perdão,
Pois do amor primeiro, olvidava!
Soprava pela aurora em flor,
Ao relento, tocava a sua dor,
Gemendo e implorando ao vento,
Que levasse seu canto, ao criador!
Na melodia da manhã, sua estrela,
Quando a lua foge e nasce o sol,
Seu farol aquecedor, enquanto gira,
Gira também a flor, ao seu redor!
Juntando-se aos pássaros e borboletas,
Saudando a aurora com suas estrelas,
Dalva e muitas Marias, nesse bom dia,
Levado pela voz, do passarinho cantor!