Ao Som da Fláuta

Num sopro suave, veio o som,

Doce da flauta, que chorava,

Arrependida, pedindo perdão,

Pois do amor primeiro, olvidava!

Soprava pela aurora em flor,

Ao relento, tocava a sua dor,

Gemendo e implorando ao vento,

Que levasse seu canto, ao criador!

Na melodia da manhã, sua estrela,

Quando a lua foge e nasce o sol,

Seu farol aquecedor, enquanto gira,

Gira também a flor, ao seu redor!

Juntando-se aos pássaros e borboletas,

Saudando a aurora com suas estrelas,

Dalva e muitas Marias, nesse bom dia,

Levado pela voz, do passarinho cantor!

Maria Jose
Enviado por Maria Jose em 09/02/2011
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