Tempo paralelo
O que nos uniu no passado,
pode ser o motivo de estarmos separados
não ver os filhos crescerem, casarem, apresentá-los;
E nós orgulhosos, de mostrá-los a nossos pais.
Sentidos sem experiências;
Só a carne leva aos sentidos da mente
por mais que se veja o sentido dos outros
não sentimos no coração;
Aclamamos aos véus que velem por birra.
O baile de quinze anos,
de quem não nasceu,
ou não pariu para a vida real;
Pode ter ficado nos sonhos de quem ?
Lembranças apagadas
do que não existiu
o filho que ainda vou ter
lembrará do por que de diversão
do andador da vida
da bengala que deixei de herança
para seus filhos
fazerem dela
um cavalo-de-pau
atravessando a sala
desbravando horizontes;
como se a sala fosse a maior distância
a ser percorrida em cima de um cavalo.
Espadas cruzadas de cabos de vassouras,
cruzam o ar, rasgando a inocência
de crianças amadas,
sem a sobriedade dos adultos.
Por tempo apagado,
apaga a luz da mente brilhante.
onde mais procurar ou achar,
a sombra da caverna, onde acendi o fogo
para clarear a sombra descoberta por mim.