SIM SENHORES! VAMOS A ISTO!
O cristal da minha estrada,
O cristal da minha estrada,
desta estrada curta e estreita,
em que caminho abraçada
à esperança … e insatisfeita…,
está cada dia mais frágil,
cada dia mais quebrado.
E, porque estou menos ágil,
podendo mal com o meu fado,
podendo mal com o meu fado,
escrevo p'ra quem me lê,
pedindo olhe à sua volta,
o que mesmo um cego vê.
Andam demónios à solta.
Façam-lhes cerco, sem dó.
A Natureza, potente,
implora uma coisa só:
implora uma coisa só:
um AMOR mais consciente.
Não basta dizer que 'Sim,
Sim senhor', vamos a isto!
É preciso pôr um fim
em muita coisa que, insisto,
precisa de TODOS NÓS,
p’ra corrigirmos o mal
e não perdermos a voz,
neste nosso Portugal.
Londres, 06-02-2011