Morto o Alazão
O cabresto das cavalgaduras,
Domina o cavalo selvagem,
Que não se domina, na fúria
Corre afoito, em disparada!
De suas narinas, o vento quente,
Que sopra como fornalha,
Atirando suas chispas, agitado,
Matando a erva, donde cai!
Até o clarão, vira carvão,
Nas patas desse bicho,
Enrabichado, no capricho,
Alazão, montado no tesão!
Buscando sua presa, corre solto,
Matando seu desejo, o coito,
Fica morto, no desejo satisfeito,
E morto o alazão, no seu tesão!