Morto o Alazão

O cabresto das cavalgaduras,

Domina o cavalo selvagem,

Que não se domina, na fúria

Corre afoito, em disparada!

De suas narinas, o vento quente,

Que sopra como fornalha,

Atirando suas chispas, agitado,

Matando a erva, donde cai!

Até o clarão, vira carvão,

Nas patas desse bicho,

Enrabichado, no capricho,

Alazão, montado no tesão!

Buscando sua presa, corre solto,

Matando seu desejo, o coito,

Fica morto, no desejo satisfeito,

E morto o alazão, no seu tesão!

Maria Jose
Enviado por Maria Jose em 08/02/2011
Código do texto: T2779043
Classificação de conteúdo: seguro