Dor ou o resto?

Poderia ser um corte,

Isento de cura,

Dar-te retalhos e espinhos,

Servir-te o meu Veneno,

Entretanto...

Venero-te,

Da dor faço seda,

Da loucura perfumes,

De sua folhagem escura – verões em fogo...

Levo-te a boca funda – palavras doces e vivas,

E tu?

Tu me anoiteces,

Origina facas,

Traz a tempestade,

Minha antiga melancolia,

E seus olhos de orgulho e vaidade...

Faça um favor a si mesma...

Encontre a parte em ti chamada de nós e a mate...

Trucide, enterre e nunca diga onde...

Adeus...

Diego Martins
Enviado por Diego Martins em 08/02/2011
Reeditado em 08/02/2011
Código do texto: T2778795
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