Dor ou o resto?
Poderia ser um corte,
Isento de cura,
Dar-te retalhos e espinhos,
Servir-te o meu Veneno,
Entretanto...
Venero-te,
Da dor faço seda,
Da loucura perfumes,
De sua folhagem escura – verões em fogo...
Levo-te a boca funda – palavras doces e vivas,
E tu?
Tu me anoiteces,
Origina facas,
Traz a tempestade,
Minha antiga melancolia,
E seus olhos de orgulho e vaidade...
Faça um favor a si mesma...
Encontre a parte em ti chamada de nós e a mate...
Trucide, enterre e nunca diga onde...
Adeus...