As Dálias Nuas

A dália louca em teus olhos,

Suas sombras malditas,

Meus caminhos luminosos,

Em sigilos finos,

Por entre os vinhos puros,

No céu das águas rubras.

Pelas mãos dos homens,

Nascem e Morrem rosas,

E nada além de vida ou Morte...

O lírio na noite fresca,

E a tulipa em medo,

Todo o sangue amargo da paixão,

Liso, débil, pálido,

Onde a face,

Dobra o silente dos ferros,

Onde o tudo tem um nome...

Luzir no escuro,

Ardente a boca,

Semeado jardins desnudos...

Diego Martins
Enviado por Diego Martins em 08/02/2011
Reeditado em 08/02/2011
Código do texto: T2778794
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