As Dálias Nuas
A dália louca em teus olhos,
Suas sombras malditas,
Meus caminhos luminosos,
Em sigilos finos,
Por entre os vinhos puros,
No céu das águas rubras.
Pelas mãos dos homens,
Nascem e Morrem rosas,
E nada além de vida ou Morte...
O lírio na noite fresca,
E a tulipa em medo,
Todo o sangue amargo da paixão,
Liso, débil, pálido,
Onde a face,
Dobra o silente dos ferros,
Onde o tudo tem um nome...
Luzir no escuro,
Ardente a boca,
Semeado jardins desnudos...