QUEDAS D’AGUA
Aos olhos meus,
Imensidão azul,
Derramas esperança
Deslumbra-me a retina
Cutuca a alma crua
E de minhas orbes
Sedentas e emotivas
Derramo águas cativas
Deleite patativas
Que se mostram
Liquidas nereidas
A mesclarem-se opulentas
A celeste imensidão
Um seduz o outro
Em molhadas alegorias
Liquidas orgias
de mutuo encantamento