QUANDO.
Quando sou barco,
Navego em plácidas águas,
Quando em dor e mágoa,enfrento intempéries.
Mas estrelas mostram-me o rumo à noite.
Quando sou pássaro,
Plaino sob imenso azul celeste.
Sigo a sinfonia da vida e canto
Em uníssono com a natureza.
Navego e voo,
Firo e perdoo.
Sigo a vida,
Sinto a brisa.
Ouço o canto
Canto e me encanto
Com as águas por onde passo
Com os ninhos onde renasço.
E o céu onde plaino em longos voos.
E a música da vida toca,
Me inebria e me provoga
Ao voo e navegar...
A música da vida,
Em vento forte ou suave brisa,
Me leva e me embala,
Me faz cantar e cala...
Essa sinfonia,de dor e de alegria
Toca findo em mim...
E quando penso que é o fim,
Me chama ao recomêço...
Mas na vida nunca me esqueço,
Que sou barco,
E sou pássaro,
Navegando vou,ora alçando voo...