QUANDO.

Quando sou barco,

Navego em plácidas águas,

Quando em dor e mágoa,enfrento intempéries.

Mas estrelas mostram-me o rumo à noite.

Quando sou pássaro,

Plaino sob imenso azul celeste.

Sigo a sinfonia da vida e canto

Em uníssono com a natureza.

Navego e voo,

Firo e perdoo.

Sigo a vida,

Sinto a brisa.

Ouço o canto

Canto e me encanto

Com as águas por onde passo

Com os ninhos onde renasço.

E o céu onde plaino em longos voos.

E a música da vida toca,

Me inebria e me provoga

Ao voo e navegar...

A música da vida,

Em vento forte ou suave brisa,

Me leva e me embala,

Me faz cantar e cala...

Essa sinfonia,de dor e de alegria

Toca findo em mim...

E quando penso que é o fim,

Me chama ao recomêço...

Mas na vida nunca me esqueço,

Que sou barco,

E sou pássaro,

Navegando vou,ora alçando voo...

Elenite Araujo
Enviado por Elenite Araujo em 08/02/2011
Reeditado em 08/02/2011
Código do texto: T2778585