HORA DA SAUDADE


Um luar no rosto, descontente
em infindas lágrimas de sal
é a saudade que invade a gente
as vezes uma cruel serpente, sem nada de cordial

Saudade é um verso sem medida
desterrou-me a vida ...
e me aparta do sonho tão sentida

Só sabe da saudade quem lá anda
em dor vive - dela não se espanta
é tão doce e amarga - nada tem de santa
não há lugar, nem tempo que dela me esconda

E dela se alarga a fita - a distância - de quem solicito
É força bruta que me toma ao infinito

Saudade - É quem eu amo,
De quem preciso - A quem adoro!
E por quem vivo - tanto chamo!
E por quem sinto- e tanto choro!


Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 08/02/2011
Código do texto: T2778584
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