Desenho de um poema

Desenhei com palavras um poema,

Papel branco, minha alma tão ingênua.

Descrevi o céu, o mar e a luz,

O que me conduz por esta estrada tão estranha?

Caminhos apertados, tão estreitos,

É a vida. São pensamentos e preconceitos.

São as chuvas, são os ventos.

São folhas, e palavras ditas ao vento.

Giz de cera a rabiscar meus pensamentos.

Traços confusos, no papel branco. Talvez um poema.

Vidraça que me olha, mordaça que me cala.

Sensações de um poema.

Rabisco teu nome e não me acho.

Perdido, procuro uma referência,

Sinto a essência do perfume seu.

São apenas papeis brancos e rabiscos de giz de cera.

Valdirbarreiros
Enviado por Valdirbarreiros em 07/02/2011
Código do texto: T2778051