Desenho de um poema
Desenhei com palavras um poema,
Papel branco, minha alma tão ingênua.
Descrevi o céu, o mar e a luz,
O que me conduz por esta estrada tão estranha?
Caminhos apertados, tão estreitos,
É a vida. São pensamentos e preconceitos.
São as chuvas, são os ventos.
São folhas, e palavras ditas ao vento.
Giz de cera a rabiscar meus pensamentos.
Traços confusos, no papel branco. Talvez um poema.
Vidraça que me olha, mordaça que me cala.
Sensações de um poema.
Rabisco teu nome e não me acho.
Perdido, procuro uma referência,
Sinto a essência do perfume seu.
São apenas papeis brancos e rabiscos de giz de cera.